
“Esse lugar tem Feng Shui”, disse uma amiga. “Sempre gostei de tudo que existiu aqui”.
Fui obrigada a concordar.
Por acaso estivera ali, um dia antes, olhando minha praça preferida através da janela do bistrô e achando a cena encantadora.
Tenho foto da Praça das Flores em cada uma das estações do ano, mas sempre pela manhã, quando vou até o Copenhagen Coffe Lab para o abastecimento regular dos meus cafés especiais, depois de atravessar a rua com o meu pão preferido: o de trigo barbela da Marquise.
Pela primeira vez peguei o entardecer visto da janela do Magnolia, como num enquadramento de filme. Fazia 9 graus e o azul profundo do céu lisboeta despencava lentamente, enquanto a praça começava a se iluminar.
Talvez o mérito do cenário bem pensado seja do fotógrafo belga Yves Callewaert, que junto com a chef brasileira Camila Martins montou o espaço em maio do ano passado. Não saberia dizer, só sei que foi ótima ideia deixar o lindo afresco da antiga padaria Renascente no teto, que me rendeu um torcicolo de admiração.

A casa é uma graça e feita para “morar”, com um cardápio cheio de pequenos pratos despretensiosos, leves e divertidos: há uma couve-de-bruxelas assada com tahine; camembert com mel de tomilho; aspargos grelhados com páprica defumada, cominho e raspas de limão; três tipos de “buns”, petiscos coisa e tal. Gostei muito da couve-flor assada com tahine, ervas frescas e cebola crocante e das almôndegas de borrego com iogurte de hortelã.
A carta de vinhos de baixa intervenção é curta, mas muito correta e a equipe é muito gentil (com brasileiros, na maioria, dominando a cena). Ah! E antes que me esqueça, a música é ótima.
Um lugar daqueles de bairro, para ir a toda hora. Longa vida ao Magnolia, mais uma linda flor na “minha” praça.





Instagram: @magnolia_lisboa
Para mais imagens e videos, veja o destaque do meu instagram sobre o Magnolia, aqui.
Bom gosto é o que não ti falta mulher. Generosa ao compartilhar conosco todo esse encanto de lugar.
Super simpático, o lugar!